quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Sou o que sou

A minha personalidade define-me. Sou o que vejo, o que faço por mim e pelos outros, sou os meus julgamentos bem ou mal feitos, sou as minhas maluquices. Sou a minha família, os meus amigos, os meus conhecidos. Sou o chão que piso.

Toda a gente diz que eu sou lamechas. Eu vejo-me como um protector, como um amante aliado à perfeição, não porque não tenho defeitos (porque tenho) mas porque sou eu. E ser-mos nós próprios é passo dado para amar verdadeiramente alguém. Eu vejo-me de mãos dadas com alguém, em direcção a terras apenas conhecidas pela nossa mente de fotografias bem ou mal tiradas. Vejo risadas, vejo loucuras e mais aventuras, vejo diversão. Discussões? Todos nós as temos. Porque para antes haver a discórdia, teve que haver sinceridade no que dissemos.

Sou obcecado? Não, sou um apaixonado. Sou louco por desporto, por inventar receitas na cozinha, por aprender a tocar um instrumento, por ti e por mim. Sou louco por amar, simplesmente porque sou eu.

Eu sou eu porque o passado me fez assim, o presente me diz para o ser e porque os sonhos do futuro exigem que o seja. Eu nunca disse que não ia doer porque a vida em si já magoa, mas se fosse para eu deixar de o fazer, mais valia mandar tudo fuder.

Não sou uma roda da monotonia, porque se na minha vida não houvesse magia, tu ainda não serias a que eu escolhia. Abre os olhos! Olha à tua volta! Efectuas trocas e mais trocas, sempre a virar as costas, sem disposição para ver as propostas que a vida te fez.

Olha para mim e diz-me o que tu vês! Diz-me o que tu queres, diz-me o que tu sentes. Podemos não valorizar as mesmas coisas.. Mas e quê? Eu valorizo-te a ti. Não só pelo que tu és mas pelo que tu podes ser, pelos que nós podemos ser.. Juntos.

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

Ilusão.. Desilusão..

Apesar de ambas as palavras "ilusão" e "desilusão" terem em comum o facto de nos causarem dor, sofrimento e, como é óbvio, arrependimento num pensamento, numa ideia mal formada, têm origens diferentes.

Já pararam para pensar o que sentem quando estão "desiludidos"? Que uma pessoa pela qual confiavam, não fez o devido, o prometido, o que era imposto pela amizade entre vocês? E quando reparam que passaram este tempo todo iludidos por algo, por alguém? Em ambas sentimos como se uma faca nos penetrasse o peito, o coração. Porém, quando somos desiludidos, a culpa é de quem o fez enquanto que quando somos atingidos pela ilusão, a culpa é inteiramente nossa. Essa pessoa ainda não nos tinha dado provas que tão alto valor e confiança nos queria transmitir mas isso não nos impediu que enchermos as nossas mentes por ideias e perspectivas que esse alguém nos iria dar. É errado quando nos iludimos? É, mas é um sentimento que nos faz ser seres humanos, que nos faz viver. Enquanto nos iludirmos, é sinal que ainda temos algo a aprender na vida.

Quando se iludirem, não critiquem a pessoa que vos causou isso, mas sim interpretem como um aviso da vida a nos dizer que o que pensamos, não é o que recebemos. E a dor que sentimos? É a que nos torna mais fortes amanhã.

domingo, 5 de janeiro de 2014

O poder de Amar

Nos dias de hoje, temos tantos problemas para lidar, tanta informação para receber e interpretar de todo o lado que acabamos por esquecer que precisamos de tempo para amar, a nós e aos outros. Os nossos dias tornam-se repetitivos, aborrecidos, sem emoção. Mas que viver é este em que os sorrisos são poucos.. as gargalhadas ainda menos.. E aquele sentimento que nos dá um arrepio e nos aquece ao atravessar o corpo todo cada vez que estamos com alguém que nos vale cada dia perdido e o torna inesquecível? Ainda se lembram do último que tiveram? A melhor forma que conseguir amar quem nos rodeia é nos amarmos a nós próprios primeiro, termos consciência de que uma vida sem felicidade não é viver e que precisamos de partilhar as nossas vivências, os nossos sonhos, as nossas lutas com alguém, viver ao máximo. Não tenham medo de amar! Amar é só o sentimento mais poderoso que a nossa mente nos permite usufruir. Amem a vossa família, a tua vossa namorada ou namorado, os vossos amigos, os vossos vizinhos ou até mesmo o cão que vos deseja um bom dia com uma lambidela. Acordem e saiam à rua conscientes que vão fazer tudo para que esse dia seja o melhor das vossas vidas.



sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Um verdadeiro Homem


Quem me deu inspiração para escrever hoje foi um grande senhor chamado Elliot Hulse. Por isso vou escrever sobre ele. Ele é americano, tem 34 anos. É casado e tem filhos que ele adora. Mas não é isso que eu vejo de incrível nesta pessoa. Pois bem, ele tem uma capacidade de ver o mundo da forma mais motivadora que eu alguma vez já vi e ouvi. Ele próprio descreve o nosso objectivo de vida como conseguirmos ser a melhor versão de nós próprios, ou por palavras dele, "the best version of yourself". Tal como falei à 2 dias, a maior parte de nós esquece-se de ouvir o coração e pensar só de maneira racional, sem prestar atenção ao que nós queremos. Até vos falei de um equilíbrio entre a razão e o sentir e ele tem-no na perfeição. Ele tem dois canais no youtube, um para dicas de treino e outro para ajudar quem o segue nas decisões importantes da vida. A sociedade nos dias de hoje procura apenas por respostas concretas como um "sim" ou "não" e um "faz" ou "não faças". E é aqui que ele se destaca: nunca nos dá uma resposta. Primeiro, ajuda-nos a perceber a situação em que estamos envolvidos por nós próprios e depois, através do equilíbrio anteriormente referido, leva-nos a perceber sozinhos qual será o melhor caminho a tomar. Eu sei que as minhas palavras estão longe de demonstrar a pessoa que ele é, mas é por isso mesmo que se costuma dizer que uma imagem vale mais do que mil palavras. Por isso aqui vai: se quiserem perceber do que eu estou a falar visitem o facebook ou o canal de youtube dele. Não se vão arrepender.

Boa noite.


quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

O caminho..

Aposto que vocês vêem-se constantemente numa batalha contra a preguiça, a desmotivação, o aborrecimento.. E, por mais trágico que isto pareça, acham que estão a ser completamente derrotados. Eu próprio passo a vida nisto. Basta olhar para a lista infindável de nomes da anatomia humana que tenho que identificar até sexta-feira, fico logo desmotivado para sequer decorar um único nome. Mas estas recaídas são essenciais. Porquê? Porque precisamos de organizar as ideias na nossa cabeça. Há fases da nossa vida em que estamos de caras com tamanho estímulo externo que parece impossível de suportar.. e qualquer coisa que nos dê a volta à cabeça funciona assim! Porém, o simples facto de recuar desse estímulo, permite-nos ficar mais fortes e enfrentar com garra, com determinação. De repente, damos-nos por nós a derrotar o terrível desafio que nos foi proposto pela vida.

Sabem como se chama a isto? O caminho para o sucesso.

terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Um começo em grande nos espera..

Hoje é o último dia do ano. Dia de festa em que todos nós fazemos uma reflexão sobre o que nos ocorreu durante este ano de bom e de mau. Aconteceram momentos em que aprendemos algo e de seguida fomos pôr em prática e outros em que fomos testados e, por consequência aprendemos. Mas tudo foi importante para sermos a pessoa que somos neste momento. O último dia do ano é a altura em que começamos a fazer um resumo do que se passou de importante: as lágrimas que nos cairam, os sorrisos que nos cresceram, os olhares que nos deram confiança, a esperança que nunca morreu. Nós podemos encarar este novo ano das nossas vidas como meros sonhadores ou como realizadores de sonhos. Nunca é tarde para sonhar e isto sim, é o que nos faz vivos. Aquele trabalho que pretendemos alcançar, aquele movimento no treino ou número de repetições que queremos ultrapassar, as pessoas cujos corações queremos conquistar ou mesmo aquela segurança que desejamos partilhar..

Nesta vida nada é fácil. Se o fosse, toda a gente o faria. Mas é mesmo por isso que o sucesso nos traz prazer, confiança, felicidade. Custa, pois custa. Mas como dizia o nosso conhecido Albert Einstein, "I have no special talent. I am only passionately curious.". E é mesmo isto que temos que ser, curiosos! Porque o mundo está cheio de desafios. E nós? Vamos deixar que eles nos vença? Make everyday count 'Cause everyday matters!

Um bom ano pessoal.


segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

A nostalgia do que já lá vai e do que para aí vem.

Já alguma vez se afastaram de todas as coisas que vos pudessem incomodar e começaram a pensar na vossa infância? Nos tempos que já lá vão? Naqueles momentos em que vocês se lembram de ver algo que, sem razão aparente, ainda vos permanece na cabeça sob a forma de uma lembrança? E que linda lembrança, digo-vos já. Aquelas alturas em que vocês faziam qualquer coisa sem pensar nos prós e nos contras. Faziam simplesmente porque era o que desejavam, porque sim! O que nos movia para serem assim? Inocência.

Nos dias de hoje, qualquer coisa nos perturba: ou é por falta de dinheiro, ou é por não sermos correspondidos ou porque não nos apetece simplesmente estudar. O simples não saber de algo que guardamos num sítio e já lá não está nos irrita. E essa raiva dentro de nós vai-se acumulando.. e acumulando.. até não sair boa coisa da nossa parte. Vivemos numa sociedade e, como tal, somos regidos por regras, regras essas que podem tanto equilibrar o ambiente que nos rodeia como desestabilizá-lo. Às vezes parece que, se não seguirmos o que nos está pressuposto ou se optarmos por um caminho diferente, que estamos a reagir mal. Mas aí o que é que estamos a fazer? A pensar, demasiado. À nossa sociedade falta achar um equilíbrio entre o pensar seguindo a razão e o sentir proveniente do coração (isto falando do coração subjectivamente como o sistema que organiza as nossas emoções). Cada vez mais nós omitimos o que nos vem à mente e isto torna-se mais claro à medida que vamos crescendo. Mas calma: crescer não supunha uma melhor ideia do que nos rodeia, mais maturidade? E é verdade. Porém, também é verdade que deixamos de seguir tanto o nosso coração e começamos a ser mais "racionais", porque pensamos que é isso que nos dará alegria, que nos trará um futuro melhor.

Nós, como outra espécie qualquer do nosso planeta, fomos feitos para lutar, para desafiar todos os nossos limites e testar as nossas capacidades, sobreviver. Só assim é que seremos capazes de evoluir e aqui sim, crescer. Mas será que devemos-nos cingir pelo que os outros dizem que é o nosso futuro ou pelo que realmente desejamos? Como é que haveremos de evoluir sem lutar pelo que nos é mais importante? Porque é o que nós sentimos que nos move e nada mais. E quando lutamos por isso até às últimas e conseguimos o que sempre quisemos, a recompensa é enorme.

Daqui para a frente, deixem o vosso coração falar, para a vossa razão perceber e para conseguirem lutar pelo que mais querem. Porque ao fazerem isso, estarão a dar o vosso melhor, a serem felizes.