Toda a gente diz que eu sou lamechas. Eu vejo-me como um protector, como um amante aliado à perfeição, não porque não tenho defeitos (porque tenho) mas porque sou eu. E ser-mos nós próprios é passo dado para amar verdadeiramente alguém. Eu vejo-me de mãos dadas com alguém, em direcção a terras apenas conhecidas pela nossa mente de fotografias bem ou mal tiradas. Vejo risadas, vejo loucuras e mais aventuras, vejo diversão. Discussões? Todos nós as temos. Porque para antes haver a discórdia, teve que haver sinceridade no que dissemos.
Sou obcecado? Não, sou um apaixonado. Sou louco por desporto, por inventar receitas na cozinha, por aprender a tocar um instrumento, por ti e por mim. Sou louco por amar, simplesmente porque sou eu.
Eu sou eu porque o passado me fez assim, o presente me diz para o ser e porque os sonhos do futuro exigem que o seja. Eu nunca disse que não ia doer porque a vida em si já magoa, mas se fosse para eu deixar de o fazer, mais valia mandar tudo fuder.
Não sou uma roda da monotonia, porque se na minha vida não houvesse magia, tu ainda não serias a que eu escolhia. Abre os olhos! Olha à tua volta! Efectuas trocas e mais trocas, sempre a virar as costas, sem disposição para ver as propostas que a vida te fez.
Olha para mim e diz-me o que tu vês! Diz-me o que tu queres, diz-me o que tu sentes. Podemos não valorizar as mesmas coisas.. Mas e quê? Eu valorizo-te a ti. Não só pelo que tu és mas pelo que tu podes ser, pelos que nós podemos ser.. Juntos.
Olha para mim e diz-me o que tu vês! Diz-me o que tu queres, diz-me o que tu sentes. Podemos não valorizar as mesmas coisas.. Mas e quê? Eu valorizo-te a ti. Não só pelo que tu és mas pelo que tu podes ser, pelos que nós podemos ser.. Juntos.